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Cibersegurança
Sua empresa está segura? Um checklist essencial para evitar ciberataques
Num sábado de manhã, um funcionário de uma empresa de médio porte acessa o e-mail no celular enquanto toma café. Clica em um anexo porque o remetente parece legítimo. Em segundos, um ransomware encripta todos os arquivos da rede. Documentos, contratos, informações de clientes. Tudo bloqueado. A mensagem na tela não dá margem para dúvida: pague ou perca tudo.
A empresa paralisa. Telefones ficam mudos, servidores fora do ar, o financeiro não acessa o sistema bancário. Perdem-se horas, depois dias. Quando conseguem restaurar parte do sistema, os dados sensíveis já circulam na dark web.
Esse tipo de história deixou de ser exceção. Hoje é cotidiano. Os ataques aumentam, os alvos se diversificam. E ninguém está fora do radar: do microempreendedor à multinacional.
Pensando nisso, criamos um checklist direto, prático e certeiro. Um mapa de verificação para ajudar gestores, CISOs e tomadores de decisão a enxergarem onde estão expostos — e como corrigir antes que o problema aconteça.
Checklist essencial para avaliar se sua empresa está segura
Como usar: Para cada item abaixo, responda:
- Sim (2 pontos) – plenamente implementado e em uso
- Parcialmente (1 ponto) – em andamento ou aplicado de forma incompleta
- Não (0 ponto) – ainda não foi implementado
Total possível em cada seção abaixo: 6 pontos por seção
1. Política de segurança da informação
- Sua empresa tem diretrizes formais e atualizadas sobre segurança digital, uso de senhas e boas práticas?
- Os colaboradores recebem treinamentos regulares e atualizados sobre cibersegurança?
- Existe um responsável claro pela implementação e fiscalização dessa política?
2. Senhas fortes e autenticação em dois fatores (2FA)
- Todos os colaboradores utilizam senhas fortes (complexas, únicas e trocadas periodicamente)?
- A empresa utiliza um gerenciador de senhas para centralizar e proteger credenciais?
- O acesso a sistemas críticos está protegido por autenticação em dois fatores (2FA)?
3. Acesso baseado no princípio do menor privilégio
- Os acessos a sistemas, dados e aplicações são limitados ao estritamente necessário para cada função?
- Políticas de Zero Trust estão implementadas (verificação contínua, sem confiança implícita)?
- Existe controle e auditoria sobre acessos administrativos e movimentações privilegiadas?
4. Backups frequentes e protegidos
- A empresa realiza backups regulares de dados críticos (diários, semanais etc.)?
- Os backups são armazenados em locais seguros e isolados da rede principal?
- Existe um plano de recuperação de desastres testado e validado periodicamente?
5. Firewalls e antivírus atualizados
- A rede corporativa é protegida por firewalls modernos, configurados por profissionais qualificados?
- Todos os dispositivos da empresa utilizam antivírus confiável, com atualizações automáticas ativas?
- Há uma política clara de manutenção e atualização desses sistemas de defesa?
6. Monitoramento contínuo e resposta a ameaças
- A empresa possui soluções de monitoramento 24/7 para detectar comportamentos suspeitos e tentativas de invasão?
- São utilizadas ferramentas com inteligência de ameaças para identificar riscos em tempo real?
- Existe um processo estabelecido de resposta imediata a incidentes detectados?
7. Conformidade com a LGPD e regulamentações
- Os dados sensíveis (clientes, colaboradores, parceiros) são tratados conforme a LGPD?
- Há políticas claras de consentimento, coleta, armazenamento e descarte de dados?
- A empresa mantém um mapeamento atualizado dos dados que coleta e onde são armazenados?
8. Estratégia de resposta a incidentes
- A empresa tem um plano formal de resposta a incidentes, com processos definidos e responsáveis nomeados?
- Há simulações ou treinamentos periódicos para testar a efetividade desse plano?
- Existe um canal de comunicação interna para notificação rápida em caso de ataque?
9. Dispositivos protegidos e atualizados
- Todos os dispositivos (PCs, notebooks, celulares) são mantidos com patches de segurança e atualizações aplicadas regularmente?
- Há soluções de endpoint security instaladas para prevenir malware, ransomware e invasões?
- Existe controle sobre acessos remotos e dispositivos BYOD (Bring Your Own Device)?
10. Testes de segurança e simulações de ataque
- A empresa realiza testes de invasão (pentests) com frequência definida e documentada?
- São feitas simulações de ataques (como phishing ou ransomware) para avaliar a resposta da equipe?
- Existe um histórico documentado com aprendizados e melhorias adotadas após esses testes?
Interprete sua pontuação: em que nível está a segurança digital da sua empresa?
Agora que você respondeu ao checklist, some os pontos e veja em qual faixa sua empresa se encontra:
Pontuação total |
Nível de maturidade |
Diagnóstico |
0 a 20 pontos |
Crítico |
A empresa está altamente exposta a ataques. A vulnerabilidade é estrutural. |
21 a 35 pontos |
Inicial |
Existem algumas medidas básicas, mas faltam processos e proteção real. |
36 a 50 pontos |
Intermediário |
Boas práticas em andamento, mas ainda há brechas significativas. |
51 a 60 pontos |
Avançado |
Alto nível de maturidade, com cultura e sistemas bem alinhados. |
➡️ Independente da pontuação, sempre há espaço para evoluir e isso pode fazer toda a diferença entre um ataque frustrado e um prejuízo milionário.
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Como a Teletex pode ajudar sua empresa a fortalecer a segurança digital?
Quando o risco é invisível, a prevenção precisa ser inteligente. A Teletex combina experiência local com tecnologia global para empresas que precisam proteger dados, pessoas e reputação.
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Prevenir é mais barato do que remediar e muito menos doloroso
Ciberataques deixaram de ser eventos raros. Eles acontecem, todos os dias, em todos os setores. O que define o impacto não é o tamanho da empresa, mas o quanto ela se preparou. Executivos experientes sabem: não vale a pena esperar a crise. O melhor momento para agir é agora.
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