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Na pandemia, Foz do Iguaçu testa videoconferência e aprova telemedicina para universalizar saúde pública

Apoiada pela Teletex, a prefeitura do município encampou a videoconferência para operar a cidade durante a pandemia da Covid-19, e já decidiu que vai manter o serviço na área de saúde

Localizada no extremo oeste do Paraná, na divisa do Brasil com o Paraguai e a Argentina, Foz do Iguaçu é o centro turístico e econômico do oeste do Estado. Não apenas isto: é um dos mais importantes destinos turísticos brasileiros. Com uma população de aproximadamente 265 mil habitantes, de acordo com último censo, e um público flutuante de, em média, 800 mil pessoas entre turistas e habitantes das duas fronteiras, a cidade fechou todas as suas atrações quando entrou em lockdown para barrar o avanço do novo coronavírus. Impossibilitados de operar presencialmente, mas com a necessidade de manter a operação da cidade, a administração pública e, em especial, o serviço de saúde migraram para o sistema de videoconferência Cisco WebEX Meeting, instalado pela Teletex IT Solutions.

“Com a chegada da pandemia Covid-19, o Prefeito de Foz do Iguaçu acionou a Secretaria Municipal de Tecnologia da Informação (SMTI) para agilizar uma solução segura, confiável e de fácil uso para reuniões por videoconferência entre os membros do Governo Municipal, bem como, com a sociedade organizada. Diante desta demanda, aceleramos as pesquisas das soluções de mercado e o Cisco WebEx se apresentou aderente a nossa necessidade”, conta Evandro Ferreira, secretário municipal de tecnologia da informação (SMTI) de Foz do Iguaçu.

A continuidade da rotina administrativa através da tecnologia

Assessorada pela Teletex IT Solutions, integradora de sistemas que historicamente apresenta soluções de alto desempenho e resultados, a SMTI adotou um ambiente em nuvem onde foram criadas salas virtuais para o Prefeito, o Vice-Prefeito, Secretários e coordenadores de setores. Na área da saúde, a videoconferência começou atendendo à necessidade de continuidade do treinamento de médicos residentes e outros profissionais. Mas, rapidamente, avançou para o atendimento e acompanhamento médico de infectados e suspeitos da Covid-19.

“Nossa infraestrutura de rede já é composta, em 80% dos locais, com equipamentos Cisco. O Município de Foz do Iguaçu utiliza produtos e soluções Cisco há mais de 10 anos”, conta Evandro Ferreira. “A escolha do Cisco WebEX e dos serviços da Teletex IT Solutions se deu pela segurança, confiabilidade, fácil operação e estabilidade da ferramenta”, complementa, a relatar a confiança não apenas da equipe de TI, mas de todos os gestores que utilizam a ferramenta.

Particularmente na área da saúde, a cidade que reúne hotéis, resorts, parques que se somam às Cataratas do Iguaçu e outras atrações, mantém as 30 UBS (Unidades Básicas de Saúde) e as três UPAs dotadas de links de fibra óptica MPLS (Multiprotocol Label Switching) interligados ao data center da Prefeitura, onde estão centralizados serviços como email, servidor de arquivos, prontuário eletrônico, imagens de PACs e saída para internet. O Hospital Municipal está interligado com fibra óptica redundante própria com o data center SMTI-PMFI.

Atendimento remoto para segurança dos cidadãos

Para garantir o modelo “mantenha-se em casa”, evitando a circulação principalmente de dos pacientes do grupo de risco, dos confirmados não emergenciais e dos suspeitos de Covid-19, foi criado, em abril, um serviço de telemedicina, que funciona 24hs por dia, todos os dias da semana. O fluxo de assistência contempla dois canais principais de entrada – o telefone 0800 645 5655 e WhatsApp (45) 3521-1800 – onde médicos residentes fazem o primeiro atendimento, abrem uma “ficha” no sistema de Registro Eletrônico em saúde RPSaude (prontuário eletrônico) e encaminham remotamente para um dos oito médicos que atendem de casa, porque são do grupo de risco. Este médico abre a sala de videoconferência e realiza o atendimento, que é registrado no RPSaude. O sistema também permite a emissão de receitas, atestados e prescrições médicas, todas com assinatura eletrônica e envio do documento via WhatsApp ou email para o paciente.

A telemedicina estava em estudo pela equipe de TI de Foz do Iguaçu desde o segundo semestre de 2019, mas a decisão foi acelerada pela chegada da pandemia. Agora, a previsão é saltar dos oito médicos que fazem o atendimento para 20 profissionais especificamente dedicados a atender os casos suspeitos de Covid-19. Além disto, Evandro Ferreira conta que no segundo semestre de 2020 será realizado um estudo para montar uma sala profissional de videoconferência em cada uma das 30 UBS – equipada com PCs, notebooks ou até mesmo via smartphone. A ideia é que os médicos especializados em clínica geral façam atendimentos pessoalmente com pacientes, porém com matriciamento (consulta entre médicos) por videoconferência, para dar andamento a possíveis tratamentos específicos dentro do mesmo atendimento, evitando deslocamentos a diferentes locais para atendimentos de medicina especializada. Também estão sendo montadas duas salas de videoconferência, sendo uma na Central Covid-19 e outra na Secretaria de Tecnologia da Informação. Evandro Ferreira acrescenta que o município avalia gravar a consulta por telemedicina e juntá-la ao prontuário eletrônico do paciente.

O desafio do teleatendimento

Membro da equipe de médicos que integra a telemedicina, o dr. Jonathan Pliacekos foi o grande patrocinador do serviço em Foz do Iguaçu. “Mesmo antes da pandemia, ele já nos cobrava um serviço de atendimento a distância, para promover a universalização da saúde pública. Com a pandemia, as cobranças se acentuaram, porque o dr. Jonathan, que tem mais de 70 anos e foi afastado da atividade, insistia em trabalhar, principalmente porque via a escassez de mão-de-obra”, lembra Evandro Ferreira.

Entre os pacientes do dr. Jonathan, Lindalva Pereira de Souza, 76 anos, diz ter recebido uma nova chance, após se recuperar da Covid-19. Com pressão alta e diabetes, ela apresentou sintomas no último mês de abril e foi atendida pelo médico. “A atenção que a gente recebe é muito boa. As consultas com o doutor eram quase diárias, ele acompanhou tudo, acompanhava cada passo, foi uma pessoa excelente”, elogia.
Dra. Flavia Trench e Dr. Luiz Fernando Zarpelon, coordenam a central 24horas plantão Covid-19 e são os “Patrocinadores” desta idéia inovadora da Telemedicina que foi acelerada a pedido do Prefeito Sr. Chico Brasileiro.

O acompanhamento foi meticuloso, especialmente para controlar a diabetes de dona Lindalva. “A Covid-19 desequilibrou a diabetes e precisamos trabalhar na estabilização. Para isto, contei com o apoio da médica geriatra Eneida Buba, num trabalho de equipe. Obtivemos sucesso”, conta o dr. Jonathan. Lembrando que toda esta comunicação foi feita por meio eletrônico – telefone e videoconferência.

Os desafios para a implantação da telemedicina de forma permanente no município, como prevê o secretário da SMTI, são muitos, porém não intransponíveis. O principal deles, já vencido, foi a mudança de cultura da forma de atendimento presencial para virtual, bem como a elaboração e uso de documentos digitais com assinatura digital, receitas, atestados, prescrições entre outros.

“Outro desafio é quanto a instalação do app WebEX nos dispositivos móveis dos pacientes, haja visto que muitas pessoas têm dificuldades no uso de smartphones”, pontua Evandro Ferreira. “Gostaria que a ferramenta abrisse no browser”, completa.

Cristian Früchting, Gerente Comercial da Teletex, confirma que nos desktops é possível acessar o WebEX pelo browser, o que não ocorre com os smartphones Android e IOS, nos quais o aplicativo precisa ser instalado. Para superar o desafio, a Teletex desenvolveu, para outro cliente, um recurso que integra a agenda do serviço de saúde ao sistema de videoconferência. Assim, ao clicar no link da consulta, o paciente autoriza a configuração automática de gravação, câmera e microfone abertos.

A videoconferência como ferramenta na área de saúde do município

Até junho, a Central Covid-19 de Foz do Iguaçu realizava 400 atendimentos diários, em média, via central telefônica 0800 e WhatsApp, dos quais uma média de 30% era encaminhada para consulta via telemedicina. A meta é adotar a telemedicina como ferramenta de universalização da saúde pública, reduzindo a necessidade de deslocamentos dos pacientes, mas mantendo a qualidade e os resultados positivos nos tratamentos.

“Nos casos que demandem atendimento presencial por parte de médicos clínicos gerais nas UBSs, vamos trabalhar para evitar que os pacientes sejam encaminhados para especialistas em outros locais. Para isto, usaremos a sala de videoconferência das UBS de onde os médicos clínico geral, caso necessário, poderão acionar o médico especialista para dar andamento ao tratamento do paciente”, diz Evandro Ferreira. Para ele, a experiência da telemedicina em Foz do Iguaçu está sendo muito positiva e ficará como legado desta fase de pandemia para todo o município.